Portugal y los azulejos de Triana (siglos XV y XVI). Un património Compartido
Esta conferência visa apresentar brevemente a importância do património de azulejos Sevilhanos que Portugal possui e que se estende por todo o seu território. Numerosos autores portugueses têm estudado e continuam a estudar este assunto desde o início do século XX até aos nossos dias. Nesta contribuição pretendemos apenas recordar alguns dos episódios mais notáveis desta história, uma vez que um estudo detalhado da mesma exigiria um esforço muito maior.
Mencionamos aqui os estreitos laços dinásticos e económicos entre os dois reinos nos séculos XV e XVI e também enumeramos e descrevemos os azulejos hispano-mouriscos mais relevantes que ainda se conservam in situ. São mencionados os de Abrantes, Setúbal, Sintra, Vilaviçosa, Coimbra, Funchal, Beja, Évora ou Bacalhôa. Muitos outros lugares onde também são preservados não são mencionados, nem os museus que os exibem ou os numerosos sítios arqueológicos onde continuam a ser encontrados. Todos eles são valiosos testemunhos de um facto: Portugal, com grande diferença em relação a outros reinos peninsulares, foi o melhor cliente dos fabricantes de azulejos de Sevilha no início da Idade Moderna. Os azulejos desta origem constituem hoje o primeiro grande capítulo da história do azulejo em Portugal, onde este tipo de revestimento se tornaria um símbolo falante da própria identidade nacional.