A exposição resulta de uma colaboração com a Fundação Cupertino de Miranda e apresenta uma seleção de obras que testemunha a relevância e as múltiplas faces do movimento surrealista em Portugal, acontecimento artístico que surge no horizonte cultural português a partir da década de 30 do século XX.
O movimento artístico, que perfaz 100 anos, foi influenciado pelas teorias da psicanálise de Freud que destacou a importância do subconsciente e dos sonhos nos comportamentos individuais e também na criação artística. Nascido entre as duas guerras mundiais, o movimento surrealista integra-se nas vanguardas modernistas europeias (sendo protagonizado por Breton, Artaud, Buñuel, Dali, Magritte,…), abrangendo várias técnicas e manifestações artísticas (literatura, artes plásticas, cinema, teatro, dança, fotografia, etc).
Nascida em 1963, com sede em Vila Nova de Famalicão, a Fundação Cupertino de Miranda possui uma importante e vasta coleção de arte contemporânea, com especial ênfase para autores ligados ao surrealismo português, tais como Alexandre O’Neill, António Dacosta, António Pedro, Cândido Costa Pinto, Carlos Calvet, Cruzeiro Seixas, Eurico Gonçalves, Fernando Lemos, Júlio dos Reis Pereira, Marcelino Vespeira, Mário Cesariny, Mário Henrique Leiria, Pedro Oom, Risques Pereira, entre outros. Uma amostra deste importante acervo pode ser fruída, atualmente, no Palácio da Galeria de Tavira.
Exposição patente até ao próximo dia 31 de dezembro de 2017.
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Sessão gratuita, limitada ao máximo de 30 participantes mediante inscrição obrigatória até ao dia 15 de dezembro.
Orientação: Daniel Santana (Historiador de Arte, Museu Municipal de Tavira)