JORDÂNIA | exposição

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A mostra é composta por dezoito fotografias que retratam o Reino Hashemita da Jordânia, país de grandes contrastes geográficos situado num importante eixo estratégico, entre o Mediterrâneo e a Arábia, tal como as regiões vizinhas do Egipto e da Mesopotâmia que desenvolveram, igualmente, civilizações urbanas, pelo menos, desde há 3000 a.C.

 

O esplendor da herança cultural e histórica da Jordânia encontra-se bem documentado nos impressionantes testemunhos arqueológicos, entre os quais Petra, capital político-religiosa dos Nabateus, nação árabe pré-islâmica, contemporânea do mundo greco-romano, que hoje constitui a joia turístico-cultural do país.

"O Reino Hashemita da Jordânia é um país de grandes contrastes geográficos que se reflecte em paisagens de uma grande beleza natural. Situado num importante eixo estratégico, entre a Arábia, o Egipto e o Mar Vermelho, a sul, as cidades da Síria, a norte, o Mediterrâneo, a ocidente e a Mesopotâmia a ocidente. A prosperidade das suas gentes, resultante do comércio de longa distância, cedo atraiu Egípcios, Assírios e Babilónios, cujo território veio mais tarde a integrar os sucessivos impérios de Persas, Macedónios, Romanos, Árabes e Turcos Otomanos. A rica herança cultural e histórica do país resultante das rotas do comércio caravaneiro encontra-se bem documentada em impressionantes testemunhos arqueológicos, entre os quais Petra, a capital político-religiosa dos Nabateus, uma nação árabe pré-islâmica contemporânea do mundo greco-romano, e que constitui hoje a jóia turístico-cultural do país. Durante a parte final do império Otomano, o território volta a ter um papel central nos jogos de poder geo-estratégico entre a Turquia Otomana e a Grã-Bretanha. O actual Reino Hashemita da Jordânia tem as suas raízes históricas recentes na Revolta Árabe, com a colaboração de oficiais britânicos como T.E. Lawrence “da Arábia”, que durante a I Guerra Mundial levaram à queda do Império Otomano e ao estabelecimento do Emirado da Transjordânia em 1921."

 

As imagens, que refletem paisagens de grande beleza, são contextualizadas com um texto sobre o país, legendadas por pequenos resumos explicativos em português e inglês da autoria de Álvaro Figueiredo.

 

A Exposição conta num total com 18 fotografias (40 x 60 cm) legendadas, mais 1 painel de texto (com texto e ficha técnica).

 

Núcleo Museológico Islâmico
Qui, 16/03/2017 - 15:30 até Sáb, 15/07/2017 - 16:30
Tema:
  • Fotografia:

    Pedro Barros nascido em Lisboa em 1975. Exerce a profissão de Arqueólogo, , no Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática para a Direcção Geral do Património Cultural (DGPC). Desde 1996, além de ter ilustrado alguns artigos sobre Património Cultural em várias revistas, conta com sete exposições individuais temáticas, onde se destacam: “Foz Côa-o silêncio de um vale” (exibidas entre 1996-2002, em Portugal e Espanha, produzida por Centro de Estudos Arqueológicos), "Ganhões" (2000-2002, Portugal, Espanha e Itália, Associação Inter-cultural Fala Só), "Algarve Doce" (2001-2004, Portugal, Museu do Traje de São Brás de Alportel), "Cortiça" (2007-2012, Portugal, Museu do Traje de São Brás de Alportel), "Síria" (2010- 2013, Portugal, Câmara Municipal de Loulé), "Egipto" (2012-2013, Portugal, Câmara Municipal de Loulé) e “Jordânia” (2013, Portugal, Câmara Municipal de Loulé). De referir ainda que também cooperou enquanto elemento de júri e que foi galardoado com o 1º Prémio no Concurso de Fotografia Digital “Á Descoberta do Litoral de Lagos” em 2009.

    Texto:

    Álvaro Figueiredo estudou arqueologia em Londres no Institute of Archaeology, University College London, onde se especializou em Arqueologia do Próximo e Médio Oriente Antigo, e língua Árabe na School of Oriental & African Studies, University of London. Participa em vários projectos arqueológicos no Médio Oriente e no Egipto, onde se destaca o seu trabalho nas necrópoles do sítio Predinástico de Hierakonpolis (Kom el-Ahmar) no Alto Egipto, no oásis de Azraq e no sítio romano-bizantino de Qasr Burqu na Jordânia. Em Portugal, colabora como bioarqueólogo para a empresa Era Arqueologia, e é um dos investigadores principais do Lisbon Mummy Project: investigação radiológica das múmias egípcias da colecção do Museu Nacional de Arqueologia (Lisboa), em colaboração com Imagens Médicas Integradas (I.M.I.). Professor convidado de várias instituições de âmbito cultural e científico no Reino Unido, em Portugal e nos E.U.A., e com interesses específicos nas áreas da Egiptologia, Império Romano no Mediterrâneo Oriental e na Península Ibérica, origens e desenvolvimento do Islão, e histórica contemporânea do Mundo Árabe, trabalha e vive entre as cidades de Londres e Lisboa.