“As chamadas bolsas de trapo tiveram grande importância no século passado em todas as casas, mais ainda na zona rural. O feijão era guardado em bolsas para não se estragar, assim como o grão, as ervilhas, etc. Ali, na bolsa, transportavam o pão e o conduto quando precisavam. O chá, as ervas aromáticas também tinham a sua bolsinha. Uma pequeníssima bolsinha atada com um cordel era a carteira dos negociantes menos abastados da época.
Então, em todas as casas, a mulher juntava os trapinhos e fazia bolsas para o governo da casa.”
Maria José Torres
Nesta demonstração/oficina de artesanato os talegos, com as suas diferentes funções e formatos, serão a peça em destaque.
Com as funções de guardar e transportar coisas, os talegos possibilitavam o aproveitamento de restos de tecidos e trapos, uma forma de reciclar e confecionar peças úteis de utilização doméstica.
A oficina será orientada por Maria José Torres, artesã e associada da ASTA— Associação de Artes e Sabores de Tavira e Isabel Fernandes (Tec. Sup. Património Cultural, Município de Tavira).
NOTA: Os participantes deverão trazer restos de tecidos, cordão ou nastro, e caixa de costura (agulha e linhas) para confeção de talego.
Funcionará com um número mínimo de 6 participantes e máximo de 10.
Esta atividade tem a colaboração da ASTA— Associação de Artes e Sabores de Tavira.
A inscrição é obrigatória; a participação na atividade implica o pagamento de 2€