O rio Guadiana foi, sem dúvida, o factor determinante do assentamento de Mértola no local que sempre ocupou, desde a pré-história até aos nossos dias, pelas excepcionais condições estratégicas defensivas e de navegação fluvial que lhe proporcionava. O Guadiana é navegável num percurso de 70 km desde o Algarve até Mértola, aonde ainda chega o efeito das marés. A montante, o Pulo do Lobo impede a navegação.
Ao certo, a arqueologia permite assegurar que já na Idade do Ferro existia um povoado fortificado no promontório rochoso que ainda hoje ocupa, como o testemunham as muralhas da cidade que se sobrepõem, umas às outras, até aos nossos dias. Vestígios de todas as épocas foram encontrados e podem ser admirados nos seus museus: cerâmicas finas gregas, ânforas púnicas, mármores imperiais, mosaicos de influência bizantina, vidros islâmicos de técnicas orientais, azulejos sevilhanos quinhentistas, etc.
Conferência por Susana Gómez Martínez, Campo Arqueológico de Mértola
Duração: 45minutos (aproximadamente)
Público em geral.
Inscrição obrigatória; Participação gratuita; Lotação limitada a 30 pessoas.